O rio Danúbio, separa com sua imensidão Buda e Peste, duas grandes cidades que hoje se unem para formar uma das capitais europeias mais importantes. Enormes pontes ligam as margens, aproximando Buda, a antiga sede real e zona residencial mais elegante, e Peste, coração econômico e comercial da cidade. A capital da Hungria tem uma arquitetura histórica mais espalhada, 75% dela destruída na Segunda Guerra Mundial e reconstruída no estilo original. Algumas pérolas saltam à vista, como o magnífico prédio do Parlamento, belezas que fazem 7 milhões de turistas por ano visitarem a cidade. A pulsante Peste é onde quase tudo acontece. De frente para a Ponte das Correntes, o Palácio Gresham, de 1906, é daqueles prédios art nouveau que lembram bolos confeitados de chantilly. Dá até para se hospedar nele – hoje, um luxuoso Hotel Four Seasons –. Em Buda, do outro lado do rio, as piscinas do Gellért Spa fazem sucesso semelhante em um cenário indoor, todo ornamentado de elementos art nouveau e cercado de colunas que remetem às casas de banho da antiguidade. Tamanha riqueza histórica e cultural também cede lugar à diversão e ao turismo jovem. Engana-se quem pensa que Budapeste só tem museus, parlamentos, estátuas e monumentos antigos para oferecer. Em meio a tanto sofrimento e repressão que os húngaros sofreram no passado, hoje, o turismo é a maior fonte de renda da Hungria.